Hemos estado trabajando estos meses en la recopilación de las ponencias, fotos y vídeos del encuentro para que podais consultar la documentación que se generó durante el Eima8. En el fondo documental web encontareis toda esta información.
Os seguiremos contando novedades en las próximas semanas.....
viernes, 17 de febrero de 2012
domingo, 23 de octubre de 2011
Conozca todos los detalles de las conclusiones del EIMA 8
Estamos trabajando en las conclusiones del evento, y en breve podrás acceder a todo el contenido de los resultados de las actividades del encuentro en nuestra web, tanto en portugués como en castellano.
Ahora ya puedes conocer a las primeras conclusiones ya disponibles en www.eima8.org.
Gracias por su participación.
sábado, 22 de octubre de 2011
Propostas para união de países e premiação de universitária que equalizou felicidade e modelo econômico são destaques do encerramento do evento
União de
países ibero-americanos na base da construção do desenvolvimento sustentável é
apontado como um caminho eficiente para transformação, junto com a formação de
novos líderes.
Por Ludmila do
Prado, da Envolverde
O encerramento
do EIMA 8, Encontro Ibero-Americano sobre Desenvolvimento Sustentável, foi
marcado pela constatação do Brasil como país emergente de peso nas relações
internacionais e grande aliado na construção do desenvolvimento sustentável.
Gonzalo Echagüe Méndez de Vigo, presidente da Fundação Conama, realizadora do evento, defendeu
uma interação permanente entre Brasil e Espanha. “A ibero-América é um
conceito, a questão é criar vínculos para acompanhar o desenvolvimento”, disse.
O fortalecimento das relações realmente foi a tônica do
fechamento dos trabalhos da oitava edição do EIMA, como um fator essencial para
o cumprimento dos objetivos dos debates realizados durante os quatro dias de
encontro.
De acordo com Angel Landabaso, conselheiro
em Ciência e Tecnologia da União Europeia para América Latina, as empresas
europeias são as que mais investem no Brasil. “O país é um parceiro importantíssimo
para a Europa e possui um potencial imenso. O compartilhamento de tecnologia,
serviços e aplicações, que já está sendo realizado na Europa há tempos, e representa
uma parceria importante na qual só há ganhos para as partes”.
Angel Landabaso citou ainda que já existem acordos para
transferência de tecnologia, ciências e inovação da Europa para o Brasil tendo
em vista a superação das dificuldades de implantação desse desenvolvimento
planejado e necessário para alavancar a economia verde. Foi apontado ainda o
desafio da formação de capital humano para gerenciar o apoio financeiro e a
mudança na visão dos negócios.
Nesse sentido, Ademar Bueno,
da Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que o Labies (Laboratório de Inovação,
Empreendedorismo e Sustentabilidade), criado recentemente, servirá como
incubadora de projetos e como catalisador na formação de líderes que tragam em
sua formação o triple bottom line.
Premiação Universitária EIMA 8, do
discurso à prática
Para mostrar que o discurso não ficará só na teoria, e que
a formação desses líderes e do fomento aos projetos já começou, esta edição do
EIMA lançou um desafio aos universitários.
A organização propôs aos alunos que enviassem um paper para
responder a seguinte questão: “como os países ibero-americanos
podem viabilizar negócios pautados na sustentabilidade?”.
As ideias deveriam ser narradas em um pequeno texto
baseando-se em um dos quatro eixos temáticos do EIMA 8: Economia Verde, Água,
Cidade ou Energia.
Diante de 102 inscritos e 19 papers desenvolvidos,
foram selecionados os seguintes finalistas:
- Patrícia Santos, aluna de Gestão de Políticas Públicas da
Universidade de São Paulo, com uma ideia sobre o desenvolvimento de tecnologias
sociais a partir de uma rede;
- Natalia Jung, do curso de Administração da FGV, cuja
proposta era formar uma parceria entre os governos brasileiro e espanhol para
melhor aproveitamento da água tratada para populações carentes, trazendo ainda
como complemento a proposta de oferta de microcrédito para as pessoas que
aderirem ao projeto, tendo a adesão como aval para liberação do crédito;
- Ricardo Ara, aluno de Economia da FGV, que criou um
projeto de investimentos divididos entre países, de forma a flexibilizar
patentes, como uma forma de facilitar a disseminação do conhecimento entre
países e também de usar um formato de gestão binacional comprovadamente eficaz
se considerado o exemplo da Itaipu binacional;
- Mariana Calabrez, também do curso de Economia da FGV e
vencedora do Desafio EIMA 8.
Mariana propôs o desenvolvimento de um modelo econômico a
partir de uma teoria defendida pelo economista indiano Amartya Sen, vencedor do
Nobel de Economia de 1998.
Ela se sentiu impelida a pensar em um novo modelo de
aplicação econômica ao perceber que a formação oferecida pela universidade era
fundamentalmente construída em cima de uma economia clássica que se dedica
absolutamente ao capital e seu retorno.
Aluna do último semestre do curso, ela conta que pensou seu
projeto inspirada nessa inquietação: “Peraí, estamos pensando somente em
dinheiro. Ter mais dinheiro não significa que somos mais felizes, deve haver
uma moral, deve haver ética nos relacionamentos humanos, não podemos resumir
tudo a dinheiro”.
A partir daí, baseando essa premissa nas ideias propostas
pelo economista indiano, ela criou um modelo matemático para traduzir o
conceito.
De acordo com Mariana, seu modelo traz a seguinte mensagem:
“Você é feliz quando todos são”, um conceito abordado pelo autor que
fundamentou seu projeto. “Se é matemática que a economia quer, então vamos
colocar felicidade na matemática e na economia”, resumiu a futura economista.
Ao entregar o Prêmio EIMA 8 para Mariana, dando-lhe uma
viagem de cinco dias para a Espanha, professor Ademar disse que, quando recebeu
o projeto, pediu ajuda a um economista para entendê-lo, perguntando a ele “esse
negócio é sério mesmo?”, no que foi respondido: “sim, isto é sério”, contou em
tom de brincadeira.
Mas a brincadeira fica mesmo apenas para os momentos de
descontração, porque o trabalho do Labies é muito sério e pretende fazer a
ponte entre a busca das empresas por esses novos líderes e a formação desses
líderes éticos e inovadores, capazes de equalizar a importância do dinheiro com
o bem-estar das pessoas.
Para encerrar, o presidente do Conama trouxe uma
provocação: “Terminamos esse EIMA com a sensação de esperança e de inquietação.
Percebemos que já vivemos a transição para uma economia de baixo carbono, isto
é uma esperança. Porém, temos a inquietação de saber que precisamos contar com
mais compromisso do poder público em toda a América Latina”, disse Gonzalo Echagüe Méndez de Vigo.
jueves, 20 de octubre de 2011
“As mudanças estruturais de que precisamos começam nas cidades”
Ladislau Dowbor, professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
(PUC-SP), acredita que as reformulações de base são essenciais para o processo
de transformação para um modelo econômico mais sustentável. Para tanto, atribui
aos centros urbanos papel fundamental.
Segundo o pesquisador, é das cidades que partem as principais decisões e
diretrizes políticas, além de reunirem melhores condições econômicas para
financiar esse processo. “As cidades devem ser protagonistas das mudanças. A
maior parte da população mundial vive nos centros urbanos e é no âmbito local
que as pessoas podem cooperar mais efetivamente.”
No Brasil, aproximadamente 85% da população vive nas cidades. De acordo
com dados da Organização das Nações Unidas, no país, 64% dos assentamentos
urbanos são precários. “Vivemos em meio a um cenário de extrema desigualdade,
no qual quatro bilhões de pessoas no mundo estão fora do sistema. A destruição
do planeta ocorre em função de apenas um terço da população”, comenta Dowbor.
Ainda segundo o professor, as mudanças necessárias passam por uma
reorganização do setor especulativo “Hoje, o PIB mundial gira em torno de US$ 60
trilhões, mas os papéis emitidos em razão da especulação financeira somam cerca
de US$ 860 trilhões. O setor especulativo deve se reorganizar e ficar mais
direcionado às necessidades reais da população”, acrescenta.
Contudo, Dowbor explica que ainda há um longo caminho a ser percorrido.
“Quem atualmente financia as principais campanhas políticas são as empreiteiras
e as montadoras. Isto acaba vinculando a administração pública a alguns
interesses específicos. Precisamos de uma maior articulação entre a política e
a sociedade, a fim de ampliar o acesso a novas tecnologias, aperfeiçoar os
sistemas de financiamento e crédito e descentralizar os serviços públicos.”
Últimos workshops del encuentro.
Llegamos en la reta final del Encuentro Iberoamericano sobre
Desarrollo Sostenible - EIMA 8 con los workshops del día de hoy que se están realizando
en la Escuela de Administración de Empresas de la Fundación Getulio Vargas.
Agenda para Rio+20
Agenda para Rio+20
Se esta llevando a cabo la reflexión
de dos temas. El primero es Nuevos mecanismos de financiación, hablamos del las
propuestas para el fomento del desarrollo sostenible y cuales son los
mecanismos que se están utilizando para la financiación de este desarrollo. El segundo
tema es Propuestas de la sociedad para Rio+20. Que expectativas existen para la
cumbre que se realizará el año que viene.
Agricultura Irrigada
Agricultura Irrigada
Workshop dentro del eje de agua del
encuentro se desarrolla con profesionales tanto del ámbito privado como
público, que hablan de sus buenas practicas empresariales y sobre las nuevas
legislaturas y iniciativas de los gobiernos ante el aspecto del desarrollo
sostenible en la agricultura. Brasil tiene el potencial de producir tres veces
mas en el mismo terreno si contará con las infraestructuras necesarias.
Generación Distribuida y Smart Grid
Intervenciones Urbanas Sostenibles
Um longo caminho a percorrer
Workshop reúne
especialistas para discutir diretrizes do saneamento básico na América Latina.
A palavra saneamento básico, por si só, já é capaz de revelar a
essencialidade desse direito para a vida humana. O EIMA 8 reuniu alguns dos
principais especialistas no tema em um workshop para discutir diretrizes e
desafios para o aprimoramento e a universalização do acesso a saneamento
básico. Participaram dos debates o
coordenador do Programa Água e Saneamento da Organização das Nações Unidas (ONU),
Victor Arroyo, o especialista em infraestrutura do Ministério das Cidades do
Brasil, Yuri Della Giustina, o presidente-executivo do Instituto Trata Brasil,
Edison Carlos, o coordenador do Fundo de Água e Saneamento da Agência Espanhola
de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid), Adriano Loigorri, o
gerente da área de tratamento de água da Sice, Javier Vecino, e a
subcoordenadora de tratamento de águas residuais do Instituto Mexicano de
Tecnologia da Água, Gabriela Morales.
No Brasil, o termo saneamento básico foi consagrado pela Lei 11.445/07,
que estabeleceu diretrizes nacionais sobre o tema. A norma instituiu no país
que o referido conceito englobaria quatro componentes: o abastecimento de água,
o esgotamento sanitário, o controle dos resíduos sólidos e a drenagem e manejo
das águas pluviais urbanas.
Durante os debates, Arroyo apresentou estudos alarmantes acerca do
acesso a saneamento na América Latina. De acordo com dados da ONU, cerca de 120
milhões de pessoas não são atendidas pelos serviços básicos e aproximadamente
40 milhões não têm acesso a água potável. Para se ter uma dimensão dos desafios
a serem enfrentados, Gabriela Morales acrescentou informações sobre a realidade
mexicana. “Na Cidade do México, onde vivem cerca de 22 milhões de pessoas, para
se ter uma ideia, apenas 10% do esgoto é tratado.”
No Brasil, após décadas de ausência de investimentos consideráveis e
específicos para o setor, os recentes planos governamentais de aceleração do
crescimento, os chamados PACs, preveem a destinação de R$ 85 bilhões, no
período entre 2007 e 2014, para projetos relacionados à pauta. O objetivo é que
os investimentos totais cheguem a R$ 420 bilhões até 2030.
Contudo, de acordo com dados do Instituto Tratar Brasil, o país ainda
está longe de universalizar o acesso a esses serviços básicos. Só em 2009, 462
mil pessoas foram internadas e 217 mil trabalhadores se afastaram do trabalho
por causa de infecções gastrointestinais. Ainda, das 101 obras do PAC
acompanhadas pelo instituto, 60% estavam atrasadas, paralisadas ou não iniciadas.
Com a finalidade de contribuir para a redução das dimensões do problema,
o Fundo Espanhol de Cooperação para a Água e Saneamento vem destinando importantes
recursos a diversos países latinos nos últimos anos. Segundo números da
instituição, até agora, o Fundo desembolsou cerca de 750 milhões de euros,
aplicados em 18 países. “Buscamos fomentar os investimentos em infraestrutura,
priorizando as áreas rurais e urbanas com menor cobertura dos serviços de água
e saneamento”, explica Loigorri, coordenador do Fundo.
Segundo os especialistas presentes no workshop, dentre os principais
entraves para a maior difusão dos serviços básicos na América Latina estão os
altos custos de implantação, a dificuldade física de estender esses serviços às
áreas informais, a falta de legislações específicas, a carência no acesso a
pesquisas e tecnologias, e a falta de políticas públicas para o setor.
Por Murillo
Pereira, do Envolverde
Especialistas partilham contribuições para gestão dos recursos hídricos
Como
integrar a gestão dos recursos hídricos e a gestão ambiental ao desenvolvimento
dos países? Os desafios dessa gestão compartilhada foram tema da plenária
principal no terceiro dia do Encontro Ibero-Americano sobre Desenvolvimento
Sustentável (EIMA 8). Entre os temas debatidos está o crescimento urbano, a
degradação e o enfretamento da escassez dos recursos hídricos na região.
Embora
a região viva um momento econômico interessante, com Brasil e outros países
latino-americanos em expansão, a demanda por uma melhor gestão hídrica, em
especial nas cidades, é consenso para os especialistas. A grande concentração
populacional nas cidades, em especial nas metrópoles, evidenciou a necessidade
de se discutir mais detalhadamente a questão ambiental, exigindo hoje um
planejamento eficaz e de abrangência regional, prioritariamente para os
recursos hídricos.
“É
fundamental que possamos trabalhar juntos na construção e identificação dos
problemas hídricos”, afirmou Ignacio Martín, presidente de Iberoaqua, ao falar do
papel que cada um exerce na gestão dos recursos hídricos. Para ele, são
necessários exemplos para que cada um possa aprender e compartilhar com o outro
as soluções para seus países.
Visão integrada
Em
sua palestra, o coordenador do Programa Hidrológico Internacional da Unesco (Organização das
Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), Victor Pochat, destacou que é preciso olhar as
características de cada região quando se fala em gestão de recursos hídricos.
“Precisamos de conhecimento para compartilhar soluções”, enfatizou.
Outro
ponto importante, de acordo com o coordenador, são os investimentos em ciência
e tecnologia. “Estamos desenvolvendo estudos para identificar qual é a
influência das ações humanas no ciclo hidrológico. Ainda existem muitas
demandas pelo conhecimento da sua dinâmica e do seu papel, por exemplo, na
questão das mudanças climáticas”, afirmou.
Vicente
Andreu, diretor-presidente da ANA (Agência Nacional de Águas), informou que a
Agência propôs ao MMA (Ministério de Meio Ambiente), integrante do Comitê
Brasileiro da Rio+20, que, entre as reuniões preparatórias e o encontro de
chefes de Estado, haja uma discussão sobre o tema água. Para coordenar o
debate, ele indica o Conselho Mundial da Água.
A
proposta foi feita porque é um assunto que não está aprofundado na pauta
oficial da Rio+20, que acontecerá em junho de 2012. “A água é um tema muito
importante e, por isso, não pode ficar de fora desse evento”, afirmou.
Desafios
Água
é um assunto essencialmente local. Para enfrentar o desafio de sua gestão, com
impacto direto nas pessoas, são necessárias ações de gerenciamento da demanda e
obras para ampliar a oferta de água e saneamento.
Embora
o continente americano tenha abundância de água, a sua distribuição especial,
sazonal, e a oferta para os ambientes urbanos, industriais e agricultura são
muito desiguais e limitadas. “Às vezes, temos uma solução para apenas um dos
problemas e nos esquecemos dos outros. É preciso pensar as múltiplas questões
envolvidas na sustentabilidade e gerenciar ações que possam integrar soluções”,
afirmou Shelley Carneiro de Souza, gerente-executivo de Meio Ambiente da CNI
(Confederação Nacional da Indústria).
Entre
os temas debatidos pelos especialistas no EIMA 8, o saneamento básico foi
destacado como um dos principais desafios a serem superados. O
diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, explanou sobre dados do Atlas Brasil
- Abastecimento Urbano de Água, divulgado em março, e realçou a importância do
diagnóstico sobre a produção de água e mananciais em todos os municípios
brasileiros.
O
Atlas revela que serão necessários investimentos de R$ 22 bilhões em sistemas
de produção de água e mananciais para manter a atual oferta de água em 55% das
cidades brasileiras, até 2015. “É preciso alocar recursos para o planejamento e
gestão, bem como investir na integração das diversas políticas públicas para a
área”, apontou Andreu.
Fórum Mundial da Água
O
presidente do VI Fórum Mundial da Água, Benedito Braga, ao falar das
expectativas para o próximo encontro, destacou a importância da gestão hídrica
e da construção coletiva das soluções. “É importante levarmos para o resto do
mundo uma participação efetiva das Américas e mostrar que acima de intenções
particulares há o interesse maior desse bem comum”, afirmou.
Segundo
ele, as soluções políticas, técnicas e locais precisam ser discutidas e
trabalhadas. “Os Fóruns anteriores já identificaram as principais problemáticas
e agora precisamos decidir que soluções serão adotadas”, afirmou.
Organizado
pelo WWC (World Water Council - Conselho
Mundial da Água), o Fórum acontece a cada três anos, e o próximo, a ser
realizado em Marseille, na França, em 2012, terá o tema “Tempo para Soluções”.
Por Efraim Neto, da Envolverde
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