domingo, 23 de octubre de 2011

Conozca todos los detalles de las conclusiones del EIMA 8

Estamos trabajando en las conclusiones del evento, y en breve podrás acceder a todo el contenido de los resultados de las actividades del encuentro en nuestra web, tanto en portugués como en castellano.

Ahora ya puedes conocer a las primeras conclusiones ya disponibles en www.eima8.org.




Gracias por su participación.

sábado, 22 de octubre de 2011

Propostas para união de países e premiação de universitária que equalizou felicidade e modelo econômico são destaques do encerramento do evento

União de países ibero-americanos na base da construção do desenvolvimento sustentável é apontado como um caminho eficiente para transformação, junto com a formação de novos líderes.

Por Ludmila do Prado, da Envolverde

O encerramento do EIMA 8, Encontro Ibero-Americano sobre Desenvolvimento Sustentável, foi marcado pela constatação do Brasil como país emergente de peso nas relações internacionais e grande aliado na construção do desenvolvimento sustentável.

Gonzalo Echagüe Méndez de Vigo, presidente da Fundação Conama, realizadora do evento, defendeu uma interação permanente entre Brasil e Espanha. “A ibero-América é um conceito, a questão é criar vínculos para acompanhar o desenvolvimento”, disse.

O fortalecimento das relações realmente foi a tônica do fechamento dos trabalhos da oitava edição do EIMA, como um fator essencial para o cumprimento dos objetivos dos debates realizados durante os quatro dias de encontro.

De acordo com Angel Landabaso, conselheiro em Ciência e Tecnologia da União Europeia para América Latina, as empresas europeias são as que mais investem no Brasil. “O país é um parceiro importantíssimo para a Europa e possui um potencial imenso. O compartilhamento de tecnologia, serviços e aplicações, que já está sendo realizado na Europa há tempos, e representa uma parceria importante na qual só há ganhos para as partes”.

Angel Landabaso citou ainda que já existem acordos para transferência de tecnologia, ciências e inovação da Europa para o Brasil tendo em vista a superação das dificuldades de implantação desse desenvolvimento planejado e necessário para alavancar a economia verde. Foi apontado ainda o desafio da formação de capital humano para gerenciar o apoio financeiro e a mudança na visão dos negócios.

Nesse sentido, Ademar Bueno, da Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que o Labies (Laboratório de Inovação, Empreendedorismo e Sustentabilidade), criado recentemente, servirá como incubadora de projetos e como catalisador na formação de líderes que tragam em sua formação o triple bottom line.

Premiação Universitária EIMA 8, do discurso à prática

Para mostrar que o discurso não ficará só na teoria, e que a formação desses líderes e do fomento aos projetos já começou, esta edição do EIMA lançou um desafio aos universitários.

A organização propôs aos alunos que enviassem um paper para responder a seguinte questão: “como os países ibero-americanos podem viabilizar negócios pautados na sustentabilidade?”.

As ideias deveriam ser narradas em um pequeno texto baseando-se em um dos quatro eixos temáticos do EIMA 8: Economia Verde, Água, Cidade ou Energia.

Diante de 102 inscritos e 19 papers desenvolvidos, foram selecionados os seguintes finalistas:

- Patrícia Santos, aluna de Gestão de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo, com uma ideia sobre o desenvolvimento de tecnologias sociais a partir de uma rede;

- Natalia Jung, do curso de Administração da FGV, cuja proposta era formar uma parceria entre os governos brasileiro e espanhol para melhor aproveitamento da água tratada para populações carentes, trazendo ainda como complemento a proposta de oferta de microcrédito para as pessoas que aderirem ao projeto, tendo a adesão como aval para liberação do crédito;

- Ricardo Ara, aluno de Economia da FGV, que criou um projeto de investimentos divididos entre países, de forma a flexibilizar patentes, como uma forma de facilitar a disseminação do conhecimento entre países e também de usar um formato de gestão binacional comprovadamente eficaz se considerado o exemplo da Itaipu binacional;

- Mariana Calabrez, também do curso de Economia da FGV e vencedora do Desafio EIMA 8.

Mariana propôs o desenvolvimento de um modelo econômico a partir de uma teoria defendida pelo economista indiano Amartya Sen, vencedor do Nobel de Economia de 1998.

Ela se sentiu impelida a pensar em um novo modelo de aplicação econômica ao perceber que a formação oferecida pela universidade era fundamentalmente construída em cima de uma economia clássica que se dedica absolutamente ao capital e seu retorno.

Aluna do último semestre do curso, ela conta que pensou seu projeto inspirada nessa inquietação: “Peraí, estamos pensando somente em dinheiro. Ter mais dinheiro não significa que somos mais felizes, deve haver uma moral, deve haver ética nos relacionamentos humanos, não podemos resumir tudo a dinheiro”.

A partir daí, baseando essa premissa nas ideias propostas pelo economista indiano, ela criou um modelo matemático para traduzir o conceito.

De acordo com Mariana, seu modelo traz a seguinte mensagem: “Você é feliz quando todos são”, um conceito abordado pelo autor que fundamentou seu projeto. “Se é matemática que a economia quer, então vamos colocar felicidade na matemática e na economia”, resumiu a futura economista.

Ao entregar o Prêmio EIMA 8 para Mariana, dando-lhe uma viagem de cinco dias para a Espanha, professor Ademar disse que, quando recebeu o projeto, pediu ajuda a um economista para entendê-lo, perguntando a ele “esse negócio é sério mesmo?”, no que foi respondido: “sim, isto é sério”, contou em tom de brincadeira.

Mas a brincadeira fica mesmo apenas para os momentos de descontração, porque o trabalho do Labies é muito sério e pretende fazer a ponte entre a busca das empresas por esses novos líderes e a formação desses líderes éticos e inovadores, capazes de equalizar a importância do dinheiro com o bem-estar das pessoas.

Para encerrar, o presidente do Conama trouxe uma provocação: “Terminamos esse EIMA com a sensação de esperança e de inquietação. Percebemos que já vivemos a transição para uma economia de baixo carbono, isto é uma esperança. Porém, temos a inquietação de saber que precisamos contar com mais compromisso do poder público em toda a América Latina”, disse Gonzalo Echagüe Méndez de Vigo.

jueves, 20 de octubre de 2011

“As mudanças estruturais de que precisamos começam nas cidades”


Ladislau Dowbor, professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), acredita que as reformulações de base são essenciais para o processo de transformação para um modelo econômico mais sustentável. Para tanto, atribui aos centros urbanos papel fundamental.

Segundo o pesquisador, é das cidades que partem as principais decisões e diretrizes políticas, além de reunirem melhores condições econômicas para financiar esse processo. “As cidades devem ser protagonistas das mudanças. A maior parte da população mundial vive nos centros urbanos e é no âmbito local que as pessoas podem cooperar mais efetivamente.”

No Brasil, aproximadamente 85% da população vive nas cidades. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas, no país, 64% dos assentamentos urbanos são precários. “Vivemos em meio a um cenário de extrema desigualdade, no qual quatro bilhões de pessoas no mundo estão fora do sistema. A destruição do planeta ocorre em função de apenas um terço da população”, comenta Dowbor.

Ainda segundo o professor, as mudanças necessárias passam por uma reorganização do setor especulativo “Hoje, o PIB mundial gira em torno de US$ 60 trilhões, mas os papéis emitidos em razão da especulação financeira somam cerca de US$ 860 trilhões. O setor especulativo deve se reorganizar e ficar mais direcionado às necessidades reais da população”, acrescenta.

Contudo, Dowbor explica que ainda há um longo caminho a ser percorrido. “Quem atualmente financia as principais campanhas políticas são as empreiteiras e as montadoras. Isto acaba vinculando a administração pública a alguns interesses específicos. Precisamos de uma maior articulação entre a política e a sociedade, a fim de ampliar o acesso a novas tecnologias, aperfeiçoar os sistemas de financiamento e crédito e descentralizar os serviços públicos.”


Últimos workshops del encuentro.

Llegamos en la reta final del Encuentro Iberoamericano sobre Desarrollo Sostenible - EIMA 8 con los workshops del día de hoy que se están realizando en la Escuela de Administración de Empresas de la Fundación Getulio Vargas.


Agenda para Rio+20


















Se esta llevando a cabo la reflexión de dos temas. El primero es Nuevos mecanismos de financiación, hablamos del las propuestas para el fomento del desarrollo sostenible y cuales son los mecanismos que se están utilizando para la financiación de este desarrollo. El segundo tema es Propuestas de la sociedad para Rio+20. Que expectativas existen para la cumbre que se realizará el año que viene.


Agricultura Irrigada

















Workshop dentro del eje de agua del encuentro se desarrolla con profesionales tanto del ámbito privado como público, que hablan de sus buenas practicas empresariales y sobre las nuevas legislaturas y iniciativas de los gobiernos ante el aspecto del desarrollo sostenible en la agricultura. Brasil tiene el potencial de producir tres veces mas en el mismo terreno si contará con las infraestructuras necesarias.

Generación Distribuida y Smart Grid






























Intervenciones Urbanas Sostenibles 

 

Um longo caminho a percorrer



Workshop reúne especialistas para discutir diretrizes do saneamento básico na América Latina.

A palavra saneamento básico, por si só, já é capaz de revelar a essencialidade desse direito para a vida humana. O EIMA 8 reuniu alguns dos principais especialistas no tema em um workshop para discutir diretrizes e desafios para o aprimoramento e a universalização do acesso a saneamento básico.  Participaram dos debates o coordenador do Programa Água e Saneamento da Organização das Nações Unidas (ONU), Victor Arroyo, o especialista em infraestrutura do Ministério das Cidades do Brasil, Yuri Della Giustina, o presidente-executivo do Instituto Trata Brasil, Edison Carlos, o coordenador do Fundo de Água e Saneamento da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid), Adriano Loigorri, o gerente da área de tratamento de água da Sice, Javier Vecino, e a subcoordenadora de tratamento de águas residuais do Instituto Mexicano de Tecnologia da Água, Gabriela Morales.

No Brasil, o termo saneamento básico foi consagrado pela Lei 11.445/07, que estabeleceu diretrizes nacionais sobre o tema. A norma instituiu no país que o referido conceito englobaria quatro componentes: o abastecimento de água, o esgotamento sanitário, o controle dos resíduos sólidos e a drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.

Durante os debates, Arroyo apresentou estudos alarmantes acerca do acesso a saneamento na América Latina. De acordo com dados da ONU, cerca de 120 milhões de pessoas não são atendidas pelos serviços básicos e aproximadamente 40 milhões não têm acesso a água potável. Para se ter uma dimensão dos desafios a serem enfrentados, Gabriela Morales acrescentou informações sobre a realidade mexicana. “Na Cidade do México, onde vivem cerca de 22 milhões de pessoas, para se ter uma ideia, apenas 10% do esgoto é tratado.”

No Brasil, após décadas de ausência de investimentos consideráveis e específicos para o setor, os recentes planos governamentais de aceleração do crescimento, os chamados PACs, preveem a destinação de R$ 85 bilhões, no período entre 2007 e 2014, para projetos relacionados à pauta. O objetivo é que os investimentos totais cheguem a R$ 420 bilhões até 2030.

Contudo, de acordo com dados do Instituto Tratar Brasil, o país ainda está longe de universalizar o acesso a esses serviços básicos. Só em 2009, 462 mil pessoas foram internadas e 217 mil trabalhadores se afastaram do trabalho por causa de infecções gastrointestinais. Ainda, das 101 obras do PAC acompanhadas pelo instituto, 60% estavam atrasadas, paralisadas ou não iniciadas.

Com a finalidade de contribuir para a redução das dimensões do problema, o Fundo Espanhol de Cooperação para a Água e Saneamento vem destinando importantes recursos a diversos países latinos nos últimos anos. Segundo números da instituição, até agora, o Fundo desembolsou cerca de 750 milhões de euros, aplicados em 18 países. “Buscamos fomentar os investimentos em infraestrutura, priorizando as áreas rurais e urbanas com menor cobertura dos serviços de água e saneamento”, explica Loigorri, coordenador do Fundo.

Segundo os especialistas presentes no workshop, dentre os principais entraves para a maior difusão dos serviços básicos na América Latina estão os altos custos de implantação, a dificuldade física de estender esses serviços às áreas informais, a falta de legislações específicas, a carência no acesso a pesquisas e tecnologias, e a falta de políticas públicas para o setor. 


Por Murillo Pereira, do Envolverde



Especialistas partilham contribuições para gestão dos recursos hídricos



Como integrar a gestão dos recursos hídricos e a gestão ambiental ao desenvolvimento dos países? Os desafios dessa gestão compartilhada foram tema da plenária principal no terceiro dia do Encontro Ibero-Americano sobre Desenvolvimento Sustentável (EIMA 8). Entre os temas debatidos está o crescimento urbano, a degradação e o enfretamento da escassez dos recursos hídricos na região.

Embora a região viva um momento econômico interessante, com Brasil e outros países latino-americanos em expansão, a demanda por uma melhor gestão hídrica, em especial nas cidades, é consenso para os especialistas. A grande concentração populacional nas cidades, em especial nas metrópoles, evidenciou a necessidade de se discutir mais detalhadamente a questão ambiental, exigindo hoje um planejamento eficaz e de abrangência regional, prioritariamente para os recursos hídricos.

“É fundamental que possamos trabalhar juntos na construção e identificação dos problemas hídricos”, afirmou Ignacio Martín, presidente de Iberoaqua, ao falar do papel que cada um exerce na gestão dos recursos hídricos. Para ele, são necessários exemplos para que cada um possa aprender e compartilhar com o outro as soluções para seus países.

Visão integrada

Em sua palestra, o coordenador do Programa Hidrológico Internacional da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), Victor Pochat, destacou que é preciso olhar as características de cada região quando se fala em gestão de recursos hídricos. “Precisamos de conhecimento para compartilhar soluções”, enfatizou.

Outro ponto importante, de acordo com o coordenador, são os investimentos em ciência e tecnologia. “Estamos desenvolvendo estudos para identificar qual é a influência das ações humanas no ciclo hidrológico. Ainda existem muitas demandas pelo conhecimento da sua dinâmica e do seu papel, por exemplo, na questão das mudanças climáticas”, afirmou.

Vicente Andreu, diretor-presidente da ANA (Agência Nacional de Águas), informou que a Agência propôs ao MMA (Ministério de Meio Ambiente), integrante do Comitê Brasileiro da Rio+20, que, entre as reuniões preparatórias e o encontro de chefes de Estado, haja uma discussão sobre o tema água. Para coordenar o debate, ele indica o Conselho Mundial da Água.

A proposta foi feita porque é um assunto que não está aprofundado na pauta oficial da Rio+20, que acontecerá em junho de 2012. “A água é um tema muito importante e, por isso, não pode ficar de fora desse evento”, afirmou.

Desafios

Água é um assunto essencialmente local. Para enfrentar o desafio de sua gestão, com impacto direto nas pessoas, são necessárias ações de gerenciamento da demanda e obras para ampliar a oferta de água e saneamento.

Embora o continente americano tenha abundância de água, a sua distribuição especial, sazonal, e a oferta para os ambientes urbanos, industriais e agricultura são muito desiguais e limitadas. “Às vezes, temos uma solução para apenas um dos problemas e nos esquecemos dos outros. É preciso pensar as múltiplas questões envolvidas na sustentabilidade e gerenciar ações que possam integrar soluções”, afirmou Shelley Carneiro de Souza, gerente-executivo de Meio Ambiente da CNI (Confederação Nacional da Indústria).

Entre os temas debatidos pelos especialistas no EIMA 8, o saneamento básico foi destacado como um dos principais desafios a serem superados. O diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, explanou sobre dados do Atlas Brasil - Abastecimento Urbano de Água, divulgado em março, e realçou a importância do diagnóstico sobre a produção de água e mananciais em todos os municípios brasileiros.

O Atlas revela que serão necessários investimentos de R$ 22 bilhões em sistemas de produção de água e mananciais para manter a atual oferta de água em 55% das cidades brasileiras, até 2015. “É preciso alocar recursos para o planejamento e gestão, bem como investir na integração das diversas políticas públicas para a área”, apontou Andreu.

Fórum Mundial da Água

O presidente do VI Fórum Mundial da Água, Benedito Braga, ao falar das expectativas para o próximo encontro, destacou a importância da gestão hídrica e da construção coletiva das soluções. “É importante levarmos para o resto do mundo uma participação efetiva das Américas e mostrar que acima de intenções particulares há o interesse maior desse bem comum”, afirmou.

Segundo ele, as soluções políticas, técnicas e locais precisam ser discutidas e trabalhadas. “Os Fóruns anteriores já identificaram as principais problemáticas e agora precisamos decidir que soluções serão adotadas”, afirmou.

Organizado pelo WWC (World  Water Council - Conselho Mundial da Água), o Fórum acontece a cada três anos, e o próximo, a ser realizado em Marseille, na França, em 2012, terá o tema “Tempo para Soluções”.

Por Efraim Neto, da Envolverde
 

Último día del EIMA 8: Planeando ciudades sostenibles.



El EIMA 8 llega a su fin y hoy presentamos la sesión plenaria de CIUDADES, uno de los temas mas reflexionados en la actualidad dentro de los conceptos de desarrollo humano sostenible. En la mesa contamos con la participación de Fernando Camarero, Director de Medio Ambiente de la FUNDACIÓN MAPFRE; Fernando Prats, Arquitecto, urbanista y Asesor del Centro Complutense de Educación e Información Medio Ambiental para el Programa Cambio Global España 2020/50; Ladislao Dowbor, Profesor Titular del Departamento de Pos-graduación de la Pontificia Universidad Católica de São Paulo; Agustín Arroyo, Director de Rehabilitación y Servicios Sociales de la Empresa Municipal de Vivienda y Suelo del Ayuntamiento de Madrid; Juan Manuel Patiño, Subdirector de Proyectos Metropolitanos de Medellín; Paulo Itacarambi, Director y Vicepresidente Ejecutivo del Instituto ETHOS; Celso Santos Carvalho, Director de Asuntos Fundiarios Urbanos e Prevención de Riesgos del Ministerio de Cidades en Brasil; Eduardo Jorge Martins Sobrinho, Secretario Municipal del Verde y Medio Ambiente del Ayuntamiento de São Paulo.

Fernando Camarero hace una abertura hablando sobre las grandes ciudades, y las problemáticas que conllevan estas grandes urbes, y resalta la importancia de foros como el EIMA para reflexionar el modelo de planeamiento de las ciudades, buscando un modelo de desarrollo sostenible y que sea mas humano y cercano. “No es el único modelo, pero es claramente alcanzable, solo así logramos una mejora de la calidad de vida y bienestar”, dice Camarero.

Fernando Prats nos recuerda que vivimos un cambio de época y para las ciudades, que jugaran un papel importante en este proceso del cambio global, habla de los datos que apuntan el limite de la biocapacidad, y que estamos despilfarrando en todos los sentidos y aun no somos felices. “La huella ecológica de un norte americano es el doble de la de un europeo o sudamericano, que a su ves es el doble de un indio”. Nos habla que las ciudades son actores claves en este proceso de cambio, y que son ahora mismo un campo de batalla hacia la sostenibilidad. La prueba son las manifestaciones de los indignados que tienen un lema muy claro “unidos por un cambio global”.

Ladislao Dowbor, expresa que estamos en una crisis mundial altamente grave, con altos costes y cuestiona: “¿quien pagara estos costes?” No podemos olvidarnos de las dos crises tan importantes, la crisis cultural, con la diferencia que existe entre las clases y la crisis ecológica, con las políticas insuficientes para la protección del medio ambiente. También declara que en las ciudades tenemos la capacidad para controlar la gestión local del desarrollo sostenible.

Agustín Arroyo, nos cuenta algunas historias de buenas practicas dentro del Ayuntamiento de Madrid, como el soterramiento de la M30 y el aumento de la calidad de vida que ha generado a la populación y en todos los ámbitos de unificación de la ciudad, también nos habla de las rehabilitaciones dentro del centro histórico de la ciudad, donde se pretende respetar los patrones históricos pero también los nuevos de sostenibilidad.

Juan Manuel Patiño, nos cuenta que Medellín ha tenido un crecimiento sin control, en medio ciclo han pasado de 300 mil habitantes a 3, 5 millones. “No hay formulas, puede haber ideas pero siempre depende de las poblaciones y de las condiciones de desarrollo local”. Nos habla  que en la recuperación de las ciudades es importante la participación de la comunidad. “No podemos seguir creciendo sin pensar en las consecuencias en el futuro”, palabras de Patiño.

Según Paulo Itacarambi, el principal desafío es la necesidad de influenciar las demandas de los ciudadanos, que se transforman en demandas políticas - electorales y las demandas de los agentes económicos, que son los que mueven las ciudades. “O tu reciclas tus ideas, o yo reciclo mi voto”, campaña publicitaria del Programa de Ciudades Sostenibles.

Celso Santos Carvalho, nos cuenta que en Brasil uno de los mayores problemas del desarrollo sostenibles de las ciudades es la segregación social existente en las grandes ciudades, que genera una gran huella ecológica. “En los últimos 50 años, no hemos sido capaces de construir las infraestructuras necesarias para la populación mas pobres… y aun tenemos que hablar del derecho básico de la vivienda digna dentro de una estrategia para construir ciudades sostenibles”, palabras de Carvalho.

Eduardo nos habla de la huella de carbono y la cuestión de los paulistanos frente las mudanzas climáticas. Cree que deberíamos dejar de culpar el mundo y hacer la tarea dentro de casa. Nos invita a reflexionar con la idea de que los ayuntamientos no que ponen en práctica las medidas necesarias es por que no quieren. “Tenemos que garantir vivienda digna a la población, 28.933 viviendas instaladas en áreas de riesgo”, exponiendo los datos a los participantes de la plenaria.

El EIMA 8 llega a su último día con la Plenaria de Ciudades, pero esta tarde tenemos mas Workshops y a las 18:30 la cerimonia de clausura del evento.

Carbon Disclosure Project: impactos das empresas brasileiras no clima



O CDP (Carbon Disclosure Project) apresentou no EIMA 8 os principais resultados do relatório nacional sobre o impacto das empresas no clima em 2011 e chamou atenção para que as empresas desenvolvam sua governança climática. Entre as constatações do documento, está o aumento da competitividade climática nas empresas brasileiras.

De acordo com o relatório, a gestão de emissões de gases de efeito estufa desempenha um papel cada vez mais estratégico nas companhias nacionais e, atualmente, cerca de 85% das empresas afirmam possuir, pelo menos, um membro do seu board responsável pelo tema mudanças climáticas – contra 67%, em 2010.

“O relatório tem como objetivo discutir os impactos climáticos causados pelas empresas e apresentar as melhores práticas corporativas criadas com a intenção de diminuir tais efeitos”, afirmou Giovanni Barontini, presidente-executivo do CDP América do Sul.

Em 2011, 80 companhias brasileiras foram convidadas a reportar suas emissões e políticas de combate às mudanças climáticas. As empresas indicaram que ainda estão trabalhando o tema e que não se sentem aptas a responder adequadamente ao questionário.

Para Sonia Favaretto, diretora de Sustentabilidade da BM&FBovespa, esse relatório é uma tendência, sendo possível perceber seus reflexos no mercado e nas ações de governança corporativa. “A migração para este novo modelo já demonstra impacto valorativo nas ações das empresas”, assinala.

O projeto tem ampliado a cada ano, já que interessa a esses investidores conhecer o impacto ambiental provocado pelas empresas que recebem seus capitais e decidir onde alocar seus recursos.

A versão brasileira do CDP 2011 contou com a participação de 57 corporações, localizadas em território nacional, superando mais uma vez o número de signatárias. Com o apoio da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Privada (Abrapp) e do Banco Santander, o CDP analisou as iniciativas dessas empresas voltadas ao gerenciamento de carbono. Pela primeira vez, o relatório contou com a adesão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), administrando R$ 549 bilhões de ativos.

Por Efraim Neto, da Envolverde